domingo, 12 de dezembro de 2010

Show dos Direitos Humanos é celebrado no aniversário de Belo Horizonte

Em homenagem a Milton Nascimento, sob o comando de Antonio Nóbrega,o evento reune no palco vários convidados de todas as vertentes da MPB:Antonio Nóbrega, Arnaldo Antunes, Chico César, Elba Ramalho, Elza Soares, Fernanda Takai, Lenine, Lô Borges, Luiz Melodia, Margareth Menezes, Pablo Milanés e Sérgio Ricardo.

Belo Horizonte é a capital da música e dos Direitos Humanos hoje, 12 de dezembro, a partir das 17h30, na Praça da Estação com a realização da 5ª edição do Show dos Direitos Humanos: Iguais na Diferença.

Sob o comando de Antonio Nóbrega, um time estelar fará uma grande festa para celebrar os 62 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 10 de dezembro de 1948.

Representantes de várias vertentes e de várias épocas da nossa canção, os convidados se reunirão em torno de uma das mais emblemáticas personalidades da Música Popular Brasileira e de Minas Gerais: Milton Nascimento, que será homenageado pela importância do papel desempenhado pelo cantor, que fez uso de suas músicas para protestar contra a ditadura, transformando-se em um ícone nacional.

Os artistas brasileiros que participam da comemoração pelos direitos humanos são: Arnaldo Antunes, Chico César, Elba Ramalho, Elza Soares, Fernanda Takai, Lenine, Luiz Melodia, Margareth Menezes, Sérgio Ricardo, Lô Borges e o próprio homenageado, Milton Nascimento.

Quem também virá especialmente para a ocasião é Pablo Milanés, cantor cubano e um dos maiores nomes da música latina, com 26 fiscos gravados em sua carreira.

Cada canção de Milanés é como uma poesia, de alguém atento e sensível ao mundo que o rodeia.

Há diferentes ritmos e estilos entre esses músicos, mas todos têm trabalhos muito interessantes e representam bem a diversidade musical do Brasil.

O Show dos Direitos Humanos: iguais na diferença é uma realização conjunta da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Ministério da Cultura, com o apoio da Feira Música Brasil e patrocínio da Petrobrás e da Eletrobrás.

“A nossa proposta com essa celebração é validar a arte como importante canal para a promoção dos Direitos Humanos, que engloba também o Direito à Cultura”, afirma o Ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.

Na avaliação dele, a cultura, a arte e a música sempre tiveram e têm papel fundamental para a promoção desses direitos no Brasil e no mundo e o show comemora essa parceria histórica.

“Direitos Humanos são a defesa da vida e a idéia do show é celebrar a vida, as diferenças e o direito a igualdade”, afirma Vannuchi.

A realização da 5ª edição do Show dos Direitos Humanos: iguais na diferença valida a educação e a cultura como direitos humanos previstos na Declaração Universal.

O show dos direitos humanos acontece em uma data importante para a cidade de Belo Horizonte: o aniversário de 113 anos da cidade.

Com o show, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Ministério da Cultura validam a educação e a cultura como direitos humanos previstos na Declaração Universal, no Protocolo de São Salvador e na Constituição Brasileira de 1988.

De acordo com os registros históricos, o Show dos Direitos Humanos aconteceu pela primeira vez no dia 10 de dezembro de 1973, durante o regime militar, em homenagem aos 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A iniciativa do show foi do cantor e compositor Jards Macalé com a participação de Milton Nascimento, Chico Buarque, Edu Lobo, Jorge Mautner, Dominguinhos, Gal Costa, Paulinho da Viola, Raul Seixas, dentre outras.

Em 2006, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República realizou o primeiro show dos direitos humanos: iguais na diferença na cidade do Rio de Janeiro.
Nos anos seguintes o show passou pelas cidades de Salvador, Brasília, Recife e Fortaleza.

Os Direitos Culturais são parte integrante dos direitos humanos e estão indicados no artigo 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), e nos artigos 13 e 15 do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966).

Assim, todas as pessoas devem poder participar da vida cultural de sua escolha e exercer suas próprias práticas culturais.

Informações: www.direitoshumanos.gov.br

Realização: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e Ministério da Cultura

Apoio: Governo do Estado de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte, Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Feira Música Brasil

Patrocínio: Petrobrás e Eletrobrás

Produção: Brincante Produções Artísticas Ltda

Assessoria de Comunicação Belo Horizonte: Priscilla Kopke e Anna Rocha

Komunic Comunicação Integrada - www.komunic.art.br

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