Thomas Edson, inventor da vitrola ao lado de sua invenção |
Além do Mês da Vitrola, no dia 21 de novembro será comemorado o dia em que Thomas Edison fez a primeira exibição pública de uma de suas geniais invenções. No Dia da Vitrola, deverá ocorrer uma série de encontros entre os fãs dos famosos “bolachões”. Os primórdios da vitrola O aparelho criado por Thomas Edison chamava-se fonógrafo, e funcionava da seguinte forma: uma agulha lia os sulcos de cilindros de estanho, cobre ou cera, que eram formados pela gravação dos sons, e os reproduzia. Em 1888, Emile Berliner criou o gramofone, que tinha os mesmos princípios do fonógrafo, mas trazia inovações como a leitura da agulha em zigue zague e a amplificação do som por meio de uma corneta, que ficava instalada na parte de cima do aparelho.
Os discos de cera saíram de cena e deram lugar ao de goma-laca, uma espécie de borracha endurecida e pesada Berliner se uniu ao inventor americano Eldridge Johnson, e juntos criaram a empresa Victor Talking Machine Company, em 1901.
O gramofone passou por aperfeiçoamentos e alterações em seu design, e finalmente em 1906, nasce a Victrola pela Victor Company. A vitrola hoje A criação e o sucesso dos compact discs, ou CD´s, que estouraram no final da década de 1980 e início dos anos 1990, acabaram por adormecer o uso das vitrolas por alguns anos. Essa situação assim permaneceu assim até o início do século 21, quando os toca-discos voltaram com tudo, utilizando as mais modernas tecnologias de reprodução aliadas ao design retrô característicos dos reprodutores de bolachões. Atualmente, além de um belo objeto de decoração com ares vintage, a vitrola é mais uma excelente opção para ouvir seus artistas preferidos com a clareza e a qualidade superior do vinil.
Fonte: Cultura Alternativa